sábado, setembro 16, 2006

Roque

XEQUE-MATE
Prioridade de Xeque-Mate (Lucky Number Slevin), de Paul McGuigan, é mais uma vez fazer o elogio da cultura pop, e assim, quem sabe, se tornar um cult para quem compartilha as referências apresentadas em seus 109 minutos. Cenários e roupas estilizados, reviravoltas no roteiro, humor negro, diálogos pretensamente irônicos e citações a discos e filmes: é o tipo de coisa produzida por gente jovem, com grande capacidade de absorver som e imagem, ressaltando na sua expressão (filme, quadrinhos, tevê) esse repertório adquirido.
Guy Ritchie (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes), é bom exemplo de um diretor capaz de fazer isso de maneira competente. Para a maioria dos outros diretores que se aventuram em empreitadas semelhantes, isso nem de longe garante que o produto final será bom. A ganância pop costuma jogar a habilidade narrativa para terceiro plano, como é o caso dessa estréia.
Continua... (é o segundo texto)

Nenhum comentário: