Estava ontem com a boca seca, assistindo a um Resnais dos anos 60, A Guerra Acabou. É um belo filme, mas a gente só se toca disso uns 10 minutos depois, naquele momento de hesitação entre pegar uma piauí atrasada para ler, continuar o livro de não-ficção ou iniciar um novo de ficção. Grandes diretores têm dessas coisas.
O lance da coisa é que eu fui beber água no meio do filme, e escuto o bolero de Ravel tocando na sala. Opa, só pode ser Femme Fatale no Domingo Maior. Eu poderia ver esse filme para sempre, mesmo dublado e em tela cheia. Há uma fila de adjetivos que podem ser usados para o longa de Brian de Palma, mas eu prefiro um, e só esse um. Femme Fatale é insinuante.
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