O plot é simples e diabólico: um grupo de candidatos a vaga de executivo numa multinacional faz uma série de dinâmicas numa sala fechada, até que se defina quem vai abiscoitar o emprego. No filme, de 2005, o tom é político e dramático, e não há nervos capazes de resistir às navalhadas desse texto.
De acordo com Roberto Midlej, colega do jornal e dono da Casa de Cinema, o filme virou hit no mundo dos estudantes de administração. Apesar do rótulo, ótimo: quando mais gente vir, melhor. Escrevi mais quando o filme estreou, no Coisa de Cinema. Enquanto isso, esperamos ansiosamente A Questão Humana, de Nicolas Klotz, que dizem ser igualmente virulento em relação ao grande esquemão de moer gente das grandes corporações. Parece coisa de DA de história, mas, na tela, o efeito é aterrador.
4 comentários:
Pô , eu não posso comentar os filmes sobre os quais vc escreve, porque eu não vi a maioria. Mas acho legal o fato de vc estar escrevendo quase todos os dias.
Continue assim.
Gostei muito da dica, eu não sabia como se chamava em português. Estive procurando o título e não encontrava. Este filme também deu origem a uma peça homônima, ou o contrário, não tenho certeza. Existiu até uma montagem com o Lázaro Ramos e a Taís Araújo, que se chamou o “O Método do Gronholm” . Vi uma entrevista com o Lázaro no Jô e fiquei muito interessado no tema. Ele disse que se tratava de um texto baseado em papeis que o autor achou no lixo. Eram referentes a um teste de admissão]ao para empregos. Achei sensacional, é o tipo de assunto que me interessa bastante, coisas deste nosso munto. Obrigado, Saymon. Valeu!
Ainda não vi esse filme, vou procurar. Mas posso adiantar que "A questão Humana" é genial. Li o livro depois, e percebi que o filme tem o bom gosto de adaptar uma história não a imagem e semelhança.
Postar um comentário