Minha despedida de Newman, no jornal de hoje:
Paul Newman tinha só um ano a menos que Marlon Brando, mas essa pequena diferença foi suficiente para que os atores se tornassem símbolos de eras distintas do cinema americano. Brando, morto em 2004, ainda viveu a glória do sistema de estúdios dos anos 50 – era o “último titã”. Newman, que perdeu sua última batalha para o câncer de pulmão na sexta-feira, tornou-se o rosto de uma Hollywood adulta e amarga que surgiu nos anos 60, em filmes em que a ousadia passou a ser explícita, e não manifesta nas entrelinhas, como na década anterior.
CONTINUA
Um comentário:
Gostei desta despedida. O título deveria ser "O Último Titã".
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