segunda-feira, setembro 29, 2008

Um rebelde indomável

Minha despedida de Newman, no jornal de hoje:

Paul Newman tinha só um ano a menos que Marlon Brando, mas essa pequena diferença foi suficiente para que os atores se tornassem símbolos de eras distintas do cinema americano. Brando, morto em 2004, ainda viveu a glória do sistema de estúdios dos anos 50 – era o “último titã”. Newman, que perdeu sua última batalha para o câncer de pulmão na sexta-feira, tornou-se o rosto de uma Hollywood adulta e amarga que surgiu nos anos 60, em filmes em que a ousadia passou a ser explícita, e não manifesta nas entrelinhas, como na década anterior.

CONTINUA

Um comentário:

Stela Borges de Almeida disse...

Gostei desta despedida. O título deveria ser "O Último Titã".